Viralcool em Castilho ministra mais de 600 doses de vacina contra a gripe H1N1

redação/fotos equipe viralcool -03/05/2019 14:48

A campanha aconteceu nos dias 29 e 30. Foram administradas 610 doses de vacinas contra a gripe H1N1 tetravalente. Estiveram conosco a equipe de enfermagem da Procat de São Paulo (enfermeiras Ana e Débora), o setor Social (Sineire) e a equipe Ambulatorial (dr. Rafael Dias, enfermeira Heloísa e técnicas de enfermagem Michely e Ednéia.

PREVENÇÃO

A campanha nacional de vacinação contra a gripe começou no último dia 10 de abril de 2019. A princípio, os postos de saúde distribuirão doses da vacina trivalente até o dia 31 de maio para os grupos prioritários.

Desde o dia  22 de abril, todo o público-alvo da campanha tem direito à vacina. O no dia 4 de maio acontece o Dia D. Além do pessoal já mencionado, estão incluídos:

Trabalhadores da saúde

Povos indígenas

Puérperas (mulheres até 45 dias após o parto)

Idosos

Professores de escolas públicas e privadas

Pessoas com doenças crônicas ou imunidade baixa

Jovens sob medidas socioeducativas

Funcionários do sistema prisional

Pessoas privadas de liberdade

Profissionais das forças de segurança e salvamento (policiais, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas)

A escolha dos grupos segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A meta é vacinar pelo menos 90% dos grupos elegíveis. Agora, todos se beneficiam da vacinação. Mesmo fora das turmas prioritárias, é possível conseguir sua dose na rede privada – os valores vão de 100 a 200 reais.

O que é a gripe H1N1: sintomas, diagnóstico, vacina e tratamento

O H1N1 ficou famoso há uma década, quando uma epidemia desse subtipo do vírus da gripe provocou 2 mil mortes no Brasil. Em 2018, ele foi responsável por 65% dos óbitos decorrentes dessa doença. E ainda preocupa em 2019, porque já registrou vítimas fatais – especialmente no Amazonas, que inclusive antecipou sua campanha de vacinação para conter o surto.

O H1N1 causa os mesmos sintomas das outras versões do vírus influenza: febre alta, mal-estar, dor de cabeça, espirros e tosse. A diferença estaria no risco de complicações.

“Ele é um pouco mais virulento. Ou seja, multiplica-se rapidamente no organismo e provoca mais casos graves em jovens, asmáticos e gestantes”, comenta Rosana Richtmann, infectologista do Instituto Emílio Ribas, de São Paulo.

O H1N1 integra o time dos vírus influenza tipo A, do qual o H3N2 também faz parte. Esse agente infeccioso, aliás, parece ser mais perigoso para os idosos.

Diagnóstico e tratamento

Quando os sintomas aparecem, o ideal é procurar o médico. Em determinados casos de H1N1, pode haver dificuldade para respirar ou falta de ar – um sintoma que também surge em indivíduos acometidos com outros tipos de gripe, aliás.

No outono e inverno, quando a incidência da enfermidade é mais alta, nem sempre os médicos solicitam exames que façam essa diferenciação. Até porque o tratamento costuma ser igual.

“O importante é desconfiar do vírus influenza em geral e iniciar o tratamento nas primeiras 48 horas. Os remédios antivirais combatem qualquer um dos subtipos”, destaca Rosana Richtmann.

Mas atenção: esses fármacos (lembra do Tamiflu?) são prescritos nas situações com maior risco de complicações e morte. Diabéticos e idosos, por exemplo, são candidatos por possuírem um déficit no sistema imunológico.

Em casos mais simples, geralmente os médicos apenas manejam os sintomas. Eles oferecem antitérmicos para baixar a febre, analgésicos para controlar a dor, e por aí vai. Enquanto isso, o próprio organismo produz anticorpos para debelar a infecção – para ajudá-lo, repouse e se hidrate.

Como prevenir

Todos os subtipos da gripe são transmitidos da mesma maneira: pelo contato com gotículas da saliva e com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

O vírus presente nessas partículas pode ficar ativo por horas em maçanetas, roupas, portas e outros objetos. Basta tocar em um deles e depois colocar a mão na boca ou nos olhos. Daí por que os especialistas pedem tanto para a gente lavar as mãos com frequência.

Para evitar a gripe, o ideal é se vacinar, especialmente se fizer parte dos grupos prioritários – crianças de até 6 anos incompletos, idosos, gestantes, indivíduos imunodeprimidos ou portadores de doenças crônicas…

“Tomar as doses anuais é a principal forma de prevenção”, crava Rosana. Como se fosse pouco, o imunizante diminui o risco de agravamento da doença.

No mais, vale tomar medidas básicas de proteção contra doenças no geral. Além de higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel, mantenha os ambientes arejados e tape o nariz e a boca na hora de espirrar.

Indiretamente, adotar um estilo de vida saudável ajuda, porque reforça as defesas naturais do corpo. Durma bem, faça exercício e coma de maneira equilibrada.