Fracassou: Prefeito Joni queria fazer torneio de pesca sem dinheiro

antonio do carmo - noroeste rural -28/11/2015 01:43

CASTILHO- O prefeito Joni Buzachero tentou fazer o 10º Torneio de Pesca sem recursos da Prefeitura. Ele pretendia promover o evento, considerado um dos mais importantes para o fortalecimento do turismo pesqueiro do município, usando apenas verbas das inscrições que estavam sendo pagas pelas pessoas interessadas pela competição.

A confirmação está no ofício 011/2015 que ele encaminhou à redação do jornal O Noroeste Rural, em atenção a um pedido protocolado por essa redação junto à Prefeitura de Castilho.

Para isso, o prefeito precisava fazer uma ampla divulgação. Mas não fez. A diretora municipal de Turismo Wânia Regina Simões informou que utilizou-se apenas de cartazes.

Não disse quantos foram confeccionados, mas que gastou apenas R$ 830,00 com a impressão dos mesmos. Também não disse de onde tirou dinheiro para pagar essa conta, uma vez que alega ter devolvido o dinheiro para as 30 duplas que se inscreveram.

Oficialmente Wânia respondeu que o motivo do cancelamento do Torneio de Pesca foi a ausência de “autorização do Ministério da Pesca”, ou seja, a desorganização começou antes mesmo de anunciar o evento.

A conclusão evidente que se chega é que o prefeito Joni não pretendia de fato realizar o Torneio de Pesca. Não destinou recursos para o evento e queria fazer tudo com o dinheiro dos concorrentes. Além disso, alega inclusive que não providenciou a burocracia necessária.

OPINIÃO

 O prefeito Joni Buzachero pretendia realizar um dos eventos tradicionais de Castilho sem divulgação. Essa na verdade é a face de uma administração que não teve competência para se relacionar com a imprensa.

É o marco de sua incapacidade de conviver com as diferenças e a liberdade de informação. Para Joni, a imprensa existe para publicar o que ele quer e os veículos que fazem críticas a ele são banidos de suas verbas publicitárias.

Sua administração não sabe fazer campanha publicitária. Contratou apenas um jornal, com mínimo de 300 exemplares de circulação municipal para empreender todas as campanhas públicas de informação. 

O prefeito e sua assessoria de fato, são incompetentes, despreparados e condenáveis nesse quesito de divulgação dos atos públicos e das campanhas publicitárias.