noticias ao minuto -26/05/2025 07:46
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste
domingo (25) que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, "enlouqueceu
completamente" e alertou que uma tentativa de ocupação total da Ucrânia
pode levar à queda do governo russo.
A declaração foi feita por meio da rede Truth Social,
plataforma utilizada por Trump. “Sempre tive boas relações com Vladimir Putin,
mas algo aconteceu com ele. Ficou completamente LOUCO!”, escreveu o
republicano, em letras maiúsculas, como de costume. “Sempre disse que ele quer
TODA a Ucrânia, e talvez isso esteja se confirmando. Se ele fizer isso, levará
à queda da Rússia”, acrescentou.
As críticas vieram após um dos maiores ataques contra o
território ucraniano desde o início da guerra. De acordo com a força aérea da
Ucrânia, o país foi alvo de 367 projéteis durante a madrugada de domingo,
incluindo 69 mísseis e 298 drones. As autoridades confirmaram a morte de ao
menos 13 pessoas.
Trump também condenou os ataques russos contra alvos civis.
“Mísseis e drones estão sendo lançados contra cidades ucranianas sem qualquer
motivo. Isso está matando muitas pessoas, não apenas soldados”, escreveu.
O presidente norte-americano, porém, não poupou críticas ao
presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmando que o ucraniano “não está
ajudando seu país” ao manter o tom duro contra Moscou. “Tudo o que sai da boca
dele cria problemas. Não gosto disso. É melhor que ele pare.”
No mesmo dia, Zelensky voltou a pedir mais pressão
internacional contra o Kremlin. Segundo ele, o silêncio dos Estados Unidos e de
outros aliados “apenas encoraja Putin”. O líder ucraniano também anunciou novas
sanções contra indivíduos e entidades ligados à Rússia, e afirmou que está em
diálogo com parceiros europeus para ampliar as medidas punitivas.
Apesar dos repetidos apelos por um cessar-fogo, os Estados
Unidos não conseguiram avanços concretos nas conversas com Moscou até agora.
Trump chegou a se reunir com Putin na semana passada por quase duas horas, mas,
segundo relatos, evitou fazer cobranças diretas ao líder russo.